Episódio de hoje: Uso do álcool, mas não o em gel.
A gente sabe que tá difícil. Euzinha já entrei de licença, já precisei aumentar dose do remedinho, sentei, chorei, ajoelhei, rezei, e olha… Parece que não tem pra onde ir, né?
Nessa série que eu começo hoje a gente vai conversar sobre como o distanciamento social tem nos afetado e como lidar com isso.
E – longe de mim ser a santinha e falar que não pode – mas o assunto de hoje é ÁLCOOL.
Tenho percebido que muitos dos meus amigos, pessoas que eu sigo em redes sociais, conhecidos e até parentes tem feito um consumo menos consciente e até abusivo de bebida alcoólica.
Seja pra se sentir confortado, seja porque está se sentindo confortável (afinal, ninguém vê nossa ressaca no dia seguinte, né?) a gente precisa lembrar que o álcool não relaxa. Ele estressa.
Aquela sensação de relaxamento que a gente tem com o álcool na verdade é TORPOR. A gente fica entorpecido. (E, olha, super ok, eu curto bastante aquela sensação!) Só que enquanto a gente acha que tá relaxando, o corpo tá entorpecido e fazendo um esforço GIGANTE pra livrar a gente do que é visto como agressivo e perigoso pelo nosso corpo.
Assim, no dia seguinte, além de todo o estresse psicológico e emocional aos quais a gente tem sido submetido, a gente tem um corpo ainda mais estressado. E o que a gente faz? Toma mais uma dosezinha pra relaxar no fim do dia.
O post de hoje não é pra te pedir para parar de beber. Fazemos um convite à ressignificação do consumo do álcool. Procure entender porque você tem bebido, se tem bebido mais do que costumava beber… Tanto em frequência quanto em quantidade. Eu parei de beber “na marra”, porque estou com um problema de saúde. Mas ajudou muito no meu controle de ansiedade… Que tal fazer um teste por duas semanas? Se quiser conversar, nossa DM tá aberta!
Beijos,
Talita James