Cinestésica – a cheia de não me toques!

Já conversamos algumas vezes sobre como cada um tem um jeitinho muito próprio e particular de aprender. Existem pessoas que precisam OUVIR os conteúdos, existem pessoas que precisam VER os conteúdos, existem pessoas que precisam de um conjunto de sensações para aprender. Para essas pessoas, as CINESTÉSICAS, os movimentos musculares do próprio corpo e o tato são fundamentais para o processo de captação e armazenamento do conhecimento.

São pessoas, como eu, que precisam anotar tudo. Mas escrevendo à moda antiga, no papel, com caneta, grifando… Pessoas que leem movendo os lábios, muitas vezes. A cinestesia em mim é tão forte que durante as provas eu era capaz de lembrar a roupa que eu estava usando quando estudei determinado conteúdo, onde estava sentada, e como anotei ou grifei aquele conteúdo no meu material. O tato e a movimentação ou inércia do meu corpo ficam marcados junto com o conteúdo.

Eu não consigo participar efetivamente de reuniões de trabalho se não tiver uma caneta e papel na mão. Pode ser que eu não esteja anotando, mas o rabiscar me mantém mais atenta. Louco, né?

É importante a gente saber como a gente aprende pra escolher o melhor material possível, as melhores estratégias. Mas já parou pra pensar que sua maior vantagem pode ser seu maior desafio? Todo o tato que me ajudava a lembrar podia me tirar do sério durante as provas, e por isso eu comecei a trabalhar essas fraquezas. Alguém chutando ou meramente encostando na minha cadeira quando eu faço prova, batendo um lápis de leve na cadeira em que eu estiver sentada, encostar em mim quando eu estou concentrada em algo, vento de ventilador ou ar-condicionado no rosto. Qualquer coisa que estimule o meu tato. A costura da meia pode ser um pesadelo, pra mim, em dia de prova!

Pessoas com um aprendizado mais auditivo, por exemplo, não suportam estudar com música ou qualquer outro tipo de ruído. Para mim? É indiferente. Eu lido com alguma razoabilidade com barulho de obra. O que me incomoda na obra é ela me balançando, acredita? Aquele impacto de coisa batendo e quebrando… ARGH!

Pessoas com um aprendizado mais visual costumam se sentir angustiadas com gente passando na porta da sala durante a prova, ou até estampas nas roupas de outros candidatos. Pra mim, o estímulo visual não é muito relevante. Pode me colocar numa sala de bolinhas coloridas e tá tudo bem.

Agora me conta: qual o melhor estímulo para os seus estudos? Visual, auditivo ou tátil? Quais as suas fraquezas com relação a ele?

(Foto de quando eu podia criar escritórios móveis à beira de piscinas são carlenses pra gastar caneta e papel como se não houvesse amanhã)

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