Assim, em 1942, surgiu a Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFBA, fundada pela Professora Bernadete Sinay Neves, que não era bibliotecária, mas engenheira civil; em 1945 foi criada a Faculdade de Biblioteconomia da PUCCAMP, por um grupo de bibliotecários paulistas; em 1947 surge a Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFRS, e em 1950 surgiu o Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPR, pelo esforço de alguns bibliotecários do Paraná e a Escola de Biblioteconomia da UFMG, cuja fundadora foi Dona Etelvina Lima. Em 1965 já existia no Brasil, 14 Escolas e Cursos de Biblioteconomia. A profissão já tinha sido regulamentada em 1962, graças aos esforços de bibliotecárias, como Laura Garcia Moreno Russo, que, com persistência e coragem, vinham trabalhando em prol da regulamentação da profissão, há vários anos. Foi nesta fase, chamada de influência americana, que aconteceu a realização do 1º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, na cidade do Recife, em 1954; foram criadas inúmeras bibliotecas nos órgãos públicos, especialmente federais, incentivando o aumento de candidatos aos Cursos de Biblioteconomia. Na década de 70 a biblioteconomia tomou novo impulso com a criação de seis Cursos de Mestrado, o surgimento de revistas especializadas e a expansão de oportunidades de emprego, principalmente junto aos órgãos federais, bibliotecas especializadas e universitárias. Os Cursos de Doutorado começaram a surgir durante a década de 80. Atualmente a classe bibliotecária encontra-se já consolidada a nível nacional, em processo de reconhecimento cada vez maior pela sociedade e com os seus órgãos de classe: Conselhos e Associações, implantados e organizados e com uma participação cada vez maior nas ações relacionadas com o MERCOSUL.